Ao colocar o pé no chão pela manhã, as decisões já começam a serem tomadas. Ficar um pouquinho a mais na cama ou tomar café da manhã com mais tempo? As decisões difíceis fazem parte da vida humana e são o resultado da seleção de uma opção entre diversas alternativas.
A capacidade de priorizar e guardar energia para escolhas mais importantes, sem surtar com as rotineiras, exige um preparo psicológico e emocional. Em diferentes níveis, como explica a psicóloga Thais Mascotti, todas as escolhas possuem consequências. No entanto, a forma que lidamos com o que vem depois é o que diferencia uma decisão assertiva da impulsiva. Assista ao vídeo acima e saiba mais.
Valores e decisões difíceis

Entre os aspectos influenciadora na tomada de decisão estão os valores que o acompanham longo da vida. “Se eu sei o que é importante para mim, tentarei priorizar isso ao escolher algo”, destaca a psicóloga. Além disso, o emocional tem impacto direto, levando-nos ao nervosismo e a ansiedade – e hoje, o Brasil tem a maior taxa de pessoas com transtorno de ansiedade do mundo (segundo dados da OMS, 2017).
Pessoas que são expostas a longas horas de trabalho ou ambiente estressante costumam enfrentar dilemas profissionais. Foi o caso do oncologista Marcelo Bernardini Antunes, que optou por deixar de atender o sistema público de saúde e priorizar a família e o atendimento mais humanitário. “Em dado momento, eu me vi trabalhando além do meu limite e não conseguia oferecer o atendimento que todas aquelas pessoas precisavam, sair de lá foi uma decisão difícil na minha carreira”, conta Marcelo Bernardini .

Olhe para dentro de si
Na hora de ponderar as opções disponíveis, a psicóloga Thais Mascotti afirma que o autoconhecimento é fundamental e pode garantir maior assertividade na escolha. “Você deixa de agir por impulso e mensura além das necessidades do presente, considerando o que vem lá na frente”.
Em meio às incerteza financeiras e econômicas que o empreendedorismo pode trazer, o veterano do ramo Carlos Renato Trecentti observa o autoconhecimento como a possibilidade de evitar a sensação de arrependimento ou de que “poderia ter sido melhor” na hora da tomada de decisão. “Antes de dar a palavra final, minha dica é que você também deve consultar pessoas ao seu redor, repassar os passos que o levaram a determinada escolha e respeitar o seu tempo”.
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